Vídeo: Jornalista do GP1 é agredido por advogado em Teresina

A agressão ocorreu na frente do 12º Distrito Policial, na zona leste
Redação PI24h Redação PI24h
  • Jornalista foi agredido por presidente da comissão da OAB-PI
  • Ele cobria prisão da advogada acusada de vazar informações
  • Brunno Suênio atua no portal GP1, em Teresina

O jornalista Brunno Suênio, do portal GP1 foi agredido na manhã desta quarta-feira (21), pelo presidente da Comissão de Defesa das Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PI), Francisco Albelar Pinheiro Prado, em frente ao 12º Distrito Policial de Teresina, na zona Leste.


A agressão ocorreu enquanto o jornalista realizava a cobertura da prisão da advogada Jordana de Sousa Torres, no âmbito da Operação Quebrando a Banca, da Polícia Civil do Maranhão, acusada de vazar informações sigilosas.

Durante a cobertura, o advogado partiu para cima do repórter e tentou impedi-lo de filmá-la. Ele tenta derrubar o celular das mãos do jornalista para que imagens da advogada presa não viessem à tona. Em outro momento, é possível ouvir o advogado chamar Brunno Suênio de “palhaço”. Veja vídeo:

Jordana de Sousa Torres se entregou na sede da Secretaria de Segurança Pública (SSP-PI) após mandado da Polícia Civil do Maranhão. Ela e outras cinco pessoas foram presas por venderem informações sigilosas. Relembre aqui.

O Sindicato dos Jornalistas do Piauí se manifestou através de nota e repudiou o caso; confira:

NOTA DE REPÚDIO E SOLIDARIEDADE

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Piauí (SINDJOR-PI) e a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), ao lamentar, repudiam, veementemente, a agressão e tentativa de censura sofrida pelo jornalista do Portal GP1, Brunno Suênio, ocorrido na manhã desta quarta-feira, (21/02), em frente ao 12º Distrito Policial de Teresina, zona Leste, praticada pelo presidente da Comissão de Defesa das Prerrogativas da OAB Piauí, Francisco Albelar Pinheiro Prado. As entidades de defesa dos Jornalistas estranham que um dirigente da Ordem atente contra a liberdade de imprensa e o exercício do jornalismo.

O jornalista Brunno Suênio estava fazendo a cobertura da Operação “Quebrando a Banca”, no momento da prisão da advogada, Jordana de Sousa Torres, acusada de vazar informações sigilosas. No momento em que Brunno Suênio tentou falar com a advogada Jordana Torres, Francisco Prado partiu contra o jornalista, com o intuito de derrubar o celular e impedir a produção de imagens.

O Sindjor-PI e Fenaj são solidários ao jornalista profissional, Brunno Suênio, que atua na editoria de polícia, e sofreu o impedimento do exercício legal do Jornalismo, seguido de agressão verbal, ao ser chamado de “palhaço”, apenas por estar fazendo o seu trabalho dentro das normas éticas e legais da profissão. Brunno Suênio já registrou o Boletim de Ocorrência.

Nós, enquanto representantes dos Jornalistas no Piauí e no Brasil, denunciamos esse impedimento do exercício legal do Jornalismo às autoridades responsáveis e cobramos da OAB-PI providências e respeito ao exercício profissional dos jornalistas.

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