Se depender do deputado estadual João Mádison, o médico e diretor do Hospital Universitário, Paulo Márcio, é carta fora do baralho na “briga” por uma pré-candidatura do MDB a prefeito de Teresina em 2024. Para Mádison, que conhece bem o terreno que pisa, o médico não tem nenhum trabalho realizado pelo MDB. “Ele não fez ainda nada que pudesse ter esse requisito de ser pré-candidato a prefeito de Teresina pelo partido”, disparou à coluna.
E disse mais…
Além de não ter trabalho dentro do MDB, João Mádison revela qual seria o principal motivo em ser contra Paulo Márcio encabeçando uma chapa pela agremiação. “Não posso defender um cara que votou no Bolsonaro, no Silvio, e agora já vem participar de uma chapa com o PT”, ressalta.
Não serve nem para vice!
O emedebista é claro ao afirmar que o nome de Paulo Márcio não serve nem para ser vice. Segundo ele, o que não faltam são opções dentro do próprio MDB, como o deputado Henrique Pires; o vereador Zé Nito, ou até mesmo seu filho, João Mádison Nogueira Filho.
Manda quem pode
Apesar de suas opiniões, Mádison sabe que a batalha é grande para viabilizar um nome que não seja do agrado do vice-governador Themístocles Filho, que é quem comanda o partido na capital. O ideal mesmo, segundo o parlamentar, é o partido firmar aliança com o PT também na capital. “Se o MDB não tiver uma candidatura que possa agregar o sentimento da população de Teresina, temos que buscar uma aproximação com o PT. A minha defesa é essa. O PT já é nosso aliado”, defende.
Quem decide é o povo
Procurado pela coluna, Paulo Márcio disse que respeita muito a opinião do deputado e que é natural a divergência na democracia. Ele ressaltou ser filiado ao MDB há mais de 10 anos, no entanto, não é político. “Nunca fui. Sou professor. Sou médico. Sou gestor. Sou cidadão”, disse. O médico afirmou ainda que não procurou partido algum para ser candidato, e ressaltou que quem decide isso (pré-candidatura) é o povo. “Nenhum político tem voz maior que a voz das ruas, a voz das pessoas”, declarou, ressaltando que ele é quem foi procurado pelo MDB para dispor seu nome e o seu trabalho a Teresina.
TCE de olho
A Diretoria de Fiscalização de Licitações e Contratações do (TCE) representou órgãos de 49 municípios do Piauí por ausência de informações de avisos de licitação e contratos nos sistemas eletrônicos Licitações Web e Contratos Web. Foram representadas 08 prefeituras e 01 câmara municipal em razão da ausência de informação de aviso de licitação no sistema Licitações Web do TCE e 40 prefeituras devido à ausência de informação de contratos celebrados no sistema Contratos Web.
