O delegado Francisco Costa, o Barêtta, coordenador do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (Dhpp), relatou nesta segunda-feira, dia 13, como foi o depoimento do jovem Pedro Henrique, que detalha o assassinato da estudante de medicina Flávia Cristina Wanzeler Sampaio, 23, durante uma tentativa de assalto na avenida Homero Castelo Branco, na zona leste de Teresina.
“Ele disse que se deslocava na [avenida] Homero Castelo Branco, por volta das 13h, ia devagar, porque estavam conversando onde iriam almoçar. E ele disse que viu o carro atrás, quando, de repente, o carro fez uma ultrapassagem, fechou, dois indivíduos desceram com arma em punho. Ele engatou uma marcha ré, bateu no portão de uma construção, tentou sair, mas foi nesse momento que um dos indivíduos encostou do lado dele e efetuou o disparo”, contou Barêtta.
O projétil penetrou no ombro esquerdo da vítima e se alojou no tórax de Flávia Wanzeler. Ela chegou a ser socorrida, mas morreu no Hospital São Paulo.
O delegado afirmou que o carro modelo Renault Kwid usado pelos criminosos tinha sido tomado de assalto em Teresina. Barêtta contou ainda que os policias tem uma linha de investigação para o caso e que “logo” vão prender os assassinos de Flávia Wanzeler.
“Nos já temos uma linha de investigação construída no sentido de que a agente chegue aos autores desse crime. Com certeza, logo estaremos, como de costume, dando uma resposta a sociedade, prendendo mais uma vez esses indivíduos que estão soltos causando mal à sociedade piauiense”, falou Barêtta.
O delegado acredita que os criminosos são reincidentes e que já foram presos pela Polícia Civil. “A gente não tem dúvidas, pela audácia, pela maneira como agiram, a desenvoltura que abordaram a vítima, são indivíduos que fazem do crime seu meio de vida. […] Não podemos trazer a moça de volta ao conforto da família, mas pelo menos esse crime hediondo não ficará impune por inércia da Polícia Civil”, completou Barêtta.