Soldado é indiciado por matar sargento durante discussão em Teresina

João de Deus foi baleado na cabeça após desentendimento e morreu no HUT
Redação PI24h
  • Crime teve início após discussão por carro estacionado no Parque Sul
  • João de Deus foi baleado na cabeça e morreu após seis dias no HUT
  • Soldado foi indiciado por homicídio doloso qualificado por motivo fútil

O soldado Raimundo Linhares, da Polícia Militar do Maranhão, foi indiciado por homicídio doloso qualificado pela morte do sargento João de Deus, da Polícia Militar do Piauí, após uma discussão por estacionamento em Teresina. A vítima morreu seis dias após ser baleada na cabeça no Hospital de Urgência de Teresina (HUT).

O Que Aconteceu

  • Discussão entre PMs terminou em morte: O crime ocorreu na noite de 5 de novembro de 2024, no bairro Parque Sul, zona Sul de Teresina. Segundo o Dhpp, a briga teve início quando Raimundo Linhares estacionou o carro em frente à casa do sargento João de Deus Teixeira, o que gerou um desentendimento entre os dois militares.

  • Troca de tiros em via pública: Conforme relatado pelo delegado Francisco Costa, o Barêtta, houve uma discussão acalorada e os dois policiais passaram a trocar tiros ainda na rua. João de Deus chegou a entrar em casa para buscar mais munição, mas, ao retornar, foi atingido na cabeça por um disparo feito por Linhares.

  • Vítima morreu após seis dias internada: João de Deus foi socorrido e levado ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT), onde permaneceu internado em estado grave. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu no dia 11 de novembro, seis dias após o ataque.

  • Indiciamento por homicídio qualificado: A Polícia Civil do Piauí, por meio da 2ª Delegacia de Homicídios, concluiu o inquérito no dia 22 de novembro. O soldado foi indiciado por homicídio doloso qualificado por motivo fútil, e o caso foi encaminhado ao Ministério Público, que irá decidir se oferece denúncia à Justiça.

  • Soldado alegou legítima defesa: Raimundo Linhares se apresentou à polícia dias após o crime e afirmou em depoimento que não conhecia a vítima e teria agido em legítima defesa. A polícia analisou vídeos, o ângulo dos disparos e outros elementos periciais, que foram encaminhados ao MP.

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