- Discussão por vaga de estacionamento termina em tragédia no Parque Sul
- Sargento baleado na cabeça passou seis dias internado e não resistiu no HUT
- Autor do disparo, policial militar do Maranhão, alega legítima defesa no Dhpp
O sargento João de Deus Teixeira dos Santos, de 67 anos, morreu nesta segunda-feira (11) após passar seis dias internado no Hospital de Urgência de Teresina (HUT). O militar foi baleado na cabeça em uma discussão envolvendo uma vaga de estacionamento em frente à sua residência, no bairro Parque Sul. O autor do disparo, o policial militar Raimundo Linhares da Silva, alegou legítima defesa e se apresentou à Polícia Civil.
O Que Aconteceu
- Discussão por Vaga de Estacionamento: No dia 5 de novembro, o sargento João de Deus Teixeira dos Santos, de 67 anos, se envolveu em uma discussão com o soldado Raimundo Linhares da Silva, policial militar do Maranhão. A briga aconteceu em frente à casa do sargento, no bairro Parque Sul, zona sul de Teresina, e teve início por uma disputa por uma vaga de estacionamento.
- Agressão e Disparo Fatal: Durante o confronto, o soldado Linhares atirou na cabeça do sargento João de Deus. O sargento foi socorrido por vizinhos e levado ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT), onde foi submetido a uma cirurgia. Ele permaneceu internado em estado crítico na UTI durante seis dias, mas não resistiu aos ferimentos e morreu nesta segunda-feira (11).
- Alegação de Legítima Defesa: O soldado Raimundo Linhares se apresentou à Polícia Civil e prestou depoimento sobre o ocorrido. Em sua defesa, ele afirmou que só teria disparado contra o sargento em resposta a um suposto tiro efetuado por João de Deus durante a discussão. Segundo Linhares, ele não mirou intencionalmente na cabeça do sargento e agiu apenas para se defender.
- Velório e Repercussão: O corpo do sargento será velado na funerária Pax União, na avenida Miguel Rosa, em Teresina. O secretário estadual de Segurança, Chico Lucas, defendeu punição ao policial militar do Maranhão suspeito de atirar na cabeça do sargento João de Deus.