- Policial do Maranhão alega legítima defesa após atirar na cabeça de sargento em Teresina
- Discussão por vaga de estacionamento termina com sargento em estado grave na UTI
- Delegado diz que pretende fazer linha do tempo para entender conflito em Teresina
O soldado Linhares, da Polícia Militar do Maranhão, prestou depoimento nesta quinta-feira (7), no Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (Dhpp), após atirar na cabeça do sargento João de Deus Teixeira dos Santos, da Polícia Militar do Piauí. A discussão entre os policiais teria começado por uma disputa de vaga de estacionamento na zona sul de Teresina. Linhares alegou legítima defesa, afirmando que respondeu a um disparo inicial. João de Deus permanece internado em estado grave no Hospital de Urgência de Teresina (HUT).
O Que Aconteceu
- Conflito por vaga de estacionamento: O incidente ocorreu em um estacionamento no Parque Sul, em Teresina, onde o soldado Linhares e o sargento João de Deus se envolveram em uma discussão que escalou para troca de tiros.
- Alegação de legítima defesa: Em seu depoimento na Polícia Civil, o soldado Linhares afirmou que atirou na direção do sargento apenas em resposta a um disparo feito contra ele, e que não mirou intencionalmente na cabeça. Segundo seu advogado, o soldado “apenas revidou” para se proteger.
- Estado de saúde do sargento: O sargento João de Deus, atingido na cabeça, permanece internado em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Urgência de Teresina (HUT), onde segue recebendo cuidados intensivos.
- Investigação: O delegado Danúbio Dias disse que a tese de legítima defesa apresentada pela defesa será confirmada ou refutada na investigação. “É muito cedo [para definir], os investigadores buscam outras evidências. Câmeras, áudios enviados, vamos reconstruir uma linha de tempo para entender o que aconteceu”, disse Danúbio Dias.