O piloto piauiense Geraldo Martins de Medeiros Júnior, 56, era o mais experiente da empresa Pec Aviação que transportava a cantora Marília Mendonça para Caratinga, no interior de Minas Gerais, no dia 05 de novembro de 2021.
No entanto, pelo que se sabe, o piloto nunca tinha voado para Caratinga. A afirmação é do dono da empresa e consta na investigação que apura a tragédia que matou a cantora e mais quatro pessoas após a queda do avião fabricado em 1985.
A aeronave não tinha caixa preta e estava com a documentação e as manutenções em dia. Já perto do aeroporto o avião se chocou contra fios do para-raios das torres de transmissão da Cemig.
O cabo arrancou o motor esquerdo no ar. O direito se desprendeu quando o avião caiu. As torres ficam em cima de um morro e uma tem 38,5 metros de altura e a outra 35 metros. A aeronave estava em baixa atitude, perto do aeroporto de Caratinga.
A perícia constatou que o piloto Geraldo Júnior não teve um mal súbito. E no sangue dele não havia sinais de drogas nem de bebida alcoólica. As informações são do Fantástico. A filha do piloto deixou uma mensagem para o pai um ano após a tragédia no interior de Minas Gerais.
O Cenipa e a Polícia Civil informaram que a investigação está em fase final. Ainda falta sair o resultado da perícia que apura se houve falha mecânica na aeronave que está sendo realizada pelo Cenipa.
