João Mádison apoia Fábio Novo e abre racha histórico no MDB

De um lado, o próprio João Mádison, do outro, o vice-governador Themístocles Filho
Hérlon Moraes Hérlon Moraes

O apoio oficial do deputado João Madison ao pré-candidato do PT à prefeitura de Teresina, Fábio Novo, desencadeia um racha histórico no MDB. De um lado, o próprio João Mádison, do outro, o vice-governador Themístocles Filho. Quem conhece a história dos dois pode contar nos dedos quantas vezes houve divergência política entre eles. Mádison acredita ser mais prudente se aliar ao PT para o partido permanecer no Palácio da Cidade. Já a direção do MDB prefere trabalhar um nome novo da sigla para, finalmente, tentar ocupar a cadeira de prefeito sem depender praticamente do apoio de ninguém. O escolhido, até o momento, é o médico e diretor do Hospital Universitário, Paulo Márcio. Se a candidatura irá vingar, só o tempo dirá.


O embate

O embate promete ser disputado. João Mádison já declarou inúmeras vezes que Paulo Márcio não serve para representar o MDB nas eleições em Teresina. Ele alega a ausência de uma espécie de trajetória do médico no partido e, o mais grave, a aproximação que Paulo Márcio teve com o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Surfando

Enquanto o MDB não se entende, quem está sorrindo com o vento é o deputado Fábio Novo. A adesão oficial de João Mádison representa força para o petista que, no mesmo dia, recebeu ainda o apoio da vereadora Polyana Rocha, que perdeu a indicação que tinha no Palácio da Cidade.

Fábio Novo
Pollyanna Rocha e vereadores com Fábio Novo. Foto: Divulgação

Passou na CCJ

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta, a proposta de emenda à Constituição (PEC) 10/2022, que estabelece regras para coleta, processamento e comercialização de plasma humano. O texto é do senador Nelsinho Trad (PSD-MS), que recebeu relatório favorável da senadora Daniella Ribeiro (PSD-PB).

Daniella Ribeiro
Senadora Daniella Ribeiro. Foto: Divulgação

Foi contra

O senador Marcelo Castro se posicionou de forma veemente contra a proposta. Segundo o parlamentar, a PEC quer transformar o sangue em mercadoria, permitindo a venda do plasma. “Não podemos deixar isso acontecer. Essa venda amplia as desigualdades sociais e põe em risco a saúde dos brasileiros”, disse. Hemocentros de todo o país se posicionaram contra a medida, além do próprio Ministério da Saúde.

Marcelo Castro
Senador Marcelo Castro. Foto: Divulgação
Compartilhar

Mais Colunas

Últimas Notícias

Mais Lidas