Prisão, afastamento e bloqueio: entenda decisão contra Tatiana Medeiros

Juiz determinou medidas rigorosas na 2ª fase da Operação Escudo Eleitoral
Ananias Ribeiro
  • Tatiana Medeiros foi presa pela PF e afastada do cargo de vereadora de Teresina
  • Instituto Vamos Juntos, ligado à vereadora, teve atividades suspensas em Teresina
  • Alandilson Passos, namorado da parlamentar, também teve prisão decretada pela Justiça

A vereadora Tatiana Medeiros (PSB) foi presa nesta quinta-feira (3) em Teresina durante a 2ª fase da Operação Escudo Eleitoral, da Polícia Federal. A decisão judicial, assinada pelo juiz Luiz Henrique Moreira Rêgo, determina prisão preventiva, afastamento de cargos públicos e suspensão das atividades do Instituto Vamos Juntos, além de outras medidas cautelares. Tatiana é suspeita de envolvimento com facção criminosa e compra de votos nas Eleições 2024.


O Que Aconteceu

  • Prisão da vereadora e do namorado: O juiz Luiz Henrique Moreira Rêgo determinou a prisão preventiva de Tatiana Medeiros e de seu companheiro, Alandilson Cardoso Passos, que já havia sido preso em 2023 em Minas Gerais, em operação da Polícia Civil do Piauí. Ele foi localizado com a parlamentar, com quem planejava embarcar para São Paulo.

  • Afastamento e proibição de acesso à Câmara: Além da prisão, Tatiana Medeiros foi afastada do cargo de vereadora de Teresina e está proibida de comparecer à Câmara Municipal e de manter contato com qualquer servidor da Casa Legislativa. O afastamento não prevê a convocação do suplente de Tatiana.

  • Outros afastamentos no serviço público: Foram ainda afastados Emanuelly Pinho de Melo, assessora da parlamentar – ela não seria mais servidora da Câmara. E Stênio Ferreira Santos, padrasto de Tatiana, que foi afastado das suas funções na Sesapi e na Alepi.

  • Suspensão do Instituto Vamos Juntos: A ONG Instituto Vamos Juntos, comandada por Tatiana Medeiros, teve suas atividades suspensas por ordem judicial. A entidade não poderá receber novos repasses de verbas públicas até nova decisão da Justiça Eleitoral.

  • Suspeita de controle de votos e repasses ilegais: Segundo as investigações, a ONG seria usada para cadastrar famílias, controlar votos e distribuir dinheiro a lideranças comunitárias para viabilizar a compra de votos. Em fases anteriores da operação, a PF apreendeu R$ 97 mil em endereços ligados à vereadora.
  • Fotos: 2ª fase da Operação Escudo Eleitoral

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Jornalista e acadêmico de Direito. Editor do portal PI24h. Foi repórter do Portal AZ, 180 Graus e editor do Portal Meio Norte. Editor de política do Jornal Meio Norte. Apresentador e comentarista de política na Rede Meio Norte.