- Operação Fratello: Investigação revela fraude previdenciária Interestadual
- Ação da Polícia Federal: Mandados de prisão e busca e apreensão no Maranhão
- Esquema de Benefícios Falsos: Envolvidos usavam documentos falsos em golpes pelo País
Na manhã desta quinta-feira, a Polícia Federal, em colaboração com a Coordenação Geral de Inteligência da Previdência Social (Cginp), deflagrou a Operação Fratello, que visa desmantelar uma organização criminosa interestadual envolvida em fraudes previdenciárias. O esquema envolve a criação de titulares fictícios e o uso de documentos falsos para sacar benefícios previdenciários em nome de pessoas já falecidas. Com mandados cumpridos no Maranhão, a operação revela um esquema de estelionato de grande alcance.
A Polícia Federal, em conjunto com a Coordenação Geral de Inteligência da Previdência Social (Cginp), deflagrou nesta quinta-feira (10/10) a Operação Fratello, visando desmantelar uma organização criminosa especializada em fraudes previdenciárias. A investigação ocorre em diversos estados, com foco principal nas cidades de Bacabal e Presidente Dutra, ambas no Maranhão. A organização atuava falsificando documentos para sacar benefícios previdenciários de titulares fictícios e de pessoas falecidas, evidenciando um esquema de estelionato de grande amplitude.
Sete mandados judiciais foram expedidos pelo Juízo da 1ª Vara Federal em Teresina, sendo quatro de prisão temporária e três de busca e apreensão. Os alvos são indivíduos suspeitos de utilizar documentos falsos para realizar prova de vida e saques indevidos junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e bancos. O grupo também aliciava idosos falsários para realizarem o saque dos benefícios falsos, intensificando o alcance das fraudes.
As investigações foram iniciadas após duas prisões em flagrante no Piauí e um procedimento policial para apurar o uso de documentos falsos e o saque indevido de benefícios assistenciais. Ainda não há um número fechado de quantos benefícios fraudulentos foram identificados, mas estima-se que o esquema envolva uma quantidade considerável de saques ilegais.
Os envolvidos responderão por crimes de estelionato, falsidade ideológica, uso de documento falso e organização criminosa, entre outros delitos que possam surgir durante o processo investigatório.