Desemprego cai, mas ainda atinge 9,7% da população no Piauí

Piauí teve a maior taxa de subutilização da força de trabalho com 39,7%
Ananias Ribeiro Ananias Ribeiro

A taxa de desocupação no Piauí caiu de 11,1% para 9,7% no segundo trimestre do ano, aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Ibge).

No país, a taxa de desocupação ficou em 8%, caindo 0,8 ponto percentual no segundo trimestre e 1,3 ponto percentual ante o mesmo período de 2022. O Nordeste permaneceu com a maior taxa de desocupação (11,3%), e o Sul, com a menor (4,7%).

As maiores taxas de desocupação foram de Pernambuco (14,2%), Bahia (13,4%) e Amapá (12,4%), e as menores, de Rondônia (2,4%), Mato Grosso (3,0%) e Santa Catarina (3,5%).

Subutilização

No segundo trimestre deste ano, a taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada) foi de 17,8%.

O Piauí (39,7%) teve a maior taxa de subutilização no País. Seguido por Sergipe (31,1%) e Bahia (30,9%). As menores taxas de subutilização ficaram com Rondônia (6,3%), Santa Catarina (6,3%), e Mato Grosso (7,6%).

Conta Própria

O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 25,5%. Os maiores percentuais foram de Rondônia (37,8%), Amazonas (32,3%) e Amapá (31,7%) e os menores, do Distrito Federal (19,9%), Tocantins (20,7%) e Goiás (21,7%). No Piauí, o percentual ficou em 27,5%.

Carteira Assinada

No 2º trimestre de 2023, 73,3 % dos empregados do setor privado do país tinham carteira de trabalho assinada. As regiões Nordeste (59,1%) e Norte (58,4%) apresentaram as menores taxas. Entre os trabalhadores domésticos, 25,5% tinham carteira de trabalho assinada no país. No mesmo trimestre do ano passado, essa proporção havia sido de 25,1%. No Piauí, o percentual de empregados com carteira assinada no setor privado foi de 53,5%.

Informalidade

A taxa de informalidade para o Brasil foi de 39,2% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Pará (58,7%), Maranhão (57,0%) e Amazonas (56,8%) e as menores, com Santa Catarina (26,6%), Distrito Federal (31,2%) e São Paulo (31,6%). No Piauí, a taxa de informalidade da população ocupada no segundo trimestre do ano é de 52,2%.

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Jornalista e acadêmico de Direito. Editor do portal PI24h. Foi repórter do Portal AZ, 180 Graus e editor do Portal Meio Norte. Editor de política do Jornal Meio Norte. Apresentador e comentarista de política na Rede Meio Norte.

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