Mulher suspeita de envenenar crianças é indiciada por homicídio no Piauí

Polícia acusa Lucélia Maria de homicídio qualificado contra irmãos em Parnaíba
Redação PI24h Redação PI24h
  • Envenenamento com "chumbinho": Lucélia é acusada de dar cajus envenenados aos irmãos em Parnaíba
  • Uma das crianças não resistiu: João Miguel morreu e o irmão segue internado em estado grave no HUT
  • Ministério Público denuncia: Lucélia enfrentará acusações de homicídio consumado e tentado na Justiça

A Polícia Civil indiciou Lucélia Maria da Conceição Silva, de 52 anos, pelos crimes de homicídio qualificado tentado e consumado, após supostamente envenenar dois irmãos com cajus contaminados com terbufós. A substância é um pesticida altamente tóxico, similar ao “chumbinho”. Uma das crianças, João Miguel da Silva, de 7 anos, morreu após cinco dias de internação. A outra, Ulisses Gabriel da Silva, de 8 anos, segue internada em estado grave.


A Polícia Civil indiciou Lucélia Maria da Conceição Silva, de 52 anos, pelos crimes de homicídio qualificado tentado e consumado após suposto envenenamento de dois irmãos com cajus contaminados com terbufós — uma substância tóxica utilizada como inseticida e similar ao conhecido “chumbinho”. O caso ocorreu em 23 de agosto, na cidade de Parnaíba, litoral do Piauí. João Miguel, de 7 anos, morreu após cinco dias de internação, e seu irmão, Ulisses Gabriel, de 8 anos, permanece hospitalizado em estado grave no Hospital de Urgência de Teresina (HUT).

Segundo a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher e aos Grupos Vulneráveis (Deamgv), Lucélia é acusada de entregar as frutas envenenadas aos meninos, configurando homicídio consumado contra João Miguel e homicídio tentado contra Ulisses. A denúncia inclui agravantes, como motivo fútil, uso de veneno e a dificuldade de defesa das vítimas, que eram menores de 14 anos.

O Ministério Público do Piauí (M-PPI) apresentou denúncia formal contra Lucélia, alinhada aos crimes indicados pela Polícia Civil. A suspeita foi presa em flagrante e teve sua prisão preventiva decretada dias depois, permanecendo detida na Penitenciária Mista de Parnaíba. Apesar de negar as acusações, a suspeita enfrenta a acusação de homicídio qualificado. O caso mobilizou a cidade de Parnaíba.

João Miguel da Silva
João Miguel da Silva. Foto: Divulgação
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