No Piauí, número de casos de dengue cresce quase 500%

Ananias Ribeiro Ananias Ribeiro

O Piauí apresentou um crescimento de 489,3% no número de casos de dengue em relação ao mesmo período de 2021. Também foram contabilizadas duas mortes pela doença na capital Teresina. Os números de Chikungunya também aumentaram em 3.009,5% em comparação ao mesmo período do ano passado. Os dados são do boletim da 13ª Semana Epidemiológica de 2022.

“Atentos ao aumento exorbitantes dos casos de arboviroses em todos os territórios do estado, chamamos o Cosems para esta reunião e hoje elaboramos um plano de contingência para tentar frear o crescimento das doenças. Para isso também vamos precisar do apoio de toda população”, disse o secretário estadual de Saúde, Neris Júnior.

De janeiro a abril deste ano, o Piauí registrou 1780 casos de dengue e 279 pessoas foram contaminadas pelo vírus da Chikungunya. “O que nossas equipes de vigilância epidemiológica estão observando também é uma mudança na sintomatologia dos pacientes infectados pelo mosquito, entre elas estão alterações nos exames que monitoram o funcionamento do fígado. Atentos a essa situação já informamos ao Ministério da Saúde, para início das investigações”, disse a coordenadora de Epidemiologia da Sesapi, Amélia Costa.

Os cinco municípios com maior incidência a cada 100 mil habitantes são: Curimatá, São Pedro do Piauí, Antônio Almeida, Santa Filomena e Novo Santo Antônio. Já entre as cinco cidades com os maiores número de casos de dengue estão Teresina (424), Campo Maior (227), São Pedro do Piauí (197), Curimatá (166) e Piracuruca (107). Com relação à febre Chikungunya as cidades com maior incidência para 100 mil habitantes são; São Pedro, Oeiras, São Julião, Curralinhos, Alagoinhas do Piauí e Simplício Mendes.

Os dados sobre a situação das arboviroses no Piauí são extraídos através dos sistemas de informação do ministério que é alimentado pelos municípios e que são essenciais para a elaboração dos planos de enfrentamento à doença, por isso o superintendente de Atenção à Saúde e Municípios Herlon Guimarães, lembra mais uma vez da necessidade dos gestores municipais de atualizarem os sistemas.

“Todos os nossos veículos utilizados como carro fumacê estão funcionando e à disposição das cidades, que fazem a solicitação e atendem os critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde, as regionais também contam com o produto químico que ajuda a disseminar a larva, mas para a disponibilização precisamos está com os dados de cada município atualizado no sistema”, explicou Herlon Guimarães.

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Jornalista e acadêmico de Direito. Editor do portal PI24h. Foi repórter do Portal AZ, 180 Graus e editor do Portal Meio Norte. Editor de política do Jornal Meio Norte. Apresentador e comentarista de política na Rede Meio Norte.

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