O advogado Sérgio Alonso, responsável pela defesa do piloto Geraldo Martins de Medeiros, rebateu o inquérito da Polícia Civil de Minas Gerais que atribuiu a responsabilidade da queda de avião com a cantora Marília Mendonça ao piauiense e ao copiloto Tarcísio Viana.
“Tecnicamente é um absurdo, se você pegar qualquer piloto, engenheiro que entenda de aviação, tudo que eles colocam lá [na conclusão] não tem o menor sentido”, explicou o advogado ao Metrópoles.
O advogado especialista em direito aeronáutico afirmou que as conclusões da polícia são destituídas de provas e não são baseadas em um parecer técnico e jurídico. “Isso é totalmente destituído das provas. Quem deveria acentar lá deveria ser o responsável criminalmente seria quem implantou essa rede sem sinalização. É totalmente descabida essa conclusão do inquérito”, complementou o advogado Sérgio Alonso.
“No ponto de vista jurídico, a delegacia afirmou que os pilotos cometeram homicídio culposo, e delegado não é juiz. Como o delegado afirma que foi cometido um homicídio culposo sem ter julgamento? Essa conclusão é absurda, tanto do ponto de vista técnico da aviação quanto do ponto de vista jurídico. É até injurioso. Talvez eles devessem investigar quem colocou a linha lá”, concluiu o advogado Sérgio Alonso.