O coordenador do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (Dhpp), delegado Francisco Costa, o Barêtta, afirmou na manhã desta quarta-feira, dia 02, que, segundo as investigações, um comparsa participou do assassinato do morador de rua Francisco Eudes dos Santos Silva, conhecido como “Cabeludo”, junto com o médico ortopedista Albert Basílio Medeiros, que foi preso suspeito de ser o autor do crime ocorrido no dia 24 de abril de 2022.
De acordo com as investigações, o médico estava em uma boate nas proximidades da Praça João Luís Ferreira, no centro de Teresina, quando a vítima teria quebrado o vidro do automóvel do acusado. “Ele [Francisco Eudes] teria quebrado o carro, arrombado o carro para furtar. E depois ele [o médico], soube informações, saiu procurando, quando localizou, ele, juntamente com outra pessoa, com as características que já estão nos autos, desceu do carro e efetuou o disparo contra a vítima”, afirmou Barêtta.
Homicídio Qualificado
O delegado Barêtta disse que tudo está sendo analisado e o crime se trata de um “homicídio qualificado”, quando o crime é agravado em vista da intensidade do dolo, da natureza dos meios utilizados para executar o homicídio, do modo de ação ou desejo de fugir à punição. Revelando o grau de perversidade do agente ou a visível maldade.
Recompensa
Segundo a investigação, o médico Albert Medeiros ofereceu dinheiro para que fosse identificado quem tinha quebrado o vidro do seu veículo em Teresina. Ao retornar ao veículo e se deparar com o vidro quebrado, o médico chamou moradores de rua da região e ofereceu R$ 500 para quem dissesse o nome do autor do crime. Foi quando ao ser identificado foi até o local onde “Cabeludo” se encontrava e efetuou dois tiros com um revólver calibre 38.