O Conselho Regional de Medicina do Piauí (CRM-PI) afirmou, em nota, que denunciou ao Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF) a inserção de nove supostos médicos nos quadros da instituição no Estado.
“O CRM-PI entende que cumpriu com sua missão institucional de resguardar a sociedade piauiense, evitando que pessoas não habilitadas desempenhem a medicina, e mantendo o respeito aos profissionais devidamente e legalmente registrados”, disse, em nota, o CRM-PI.
“Por fim, o CRM-PI espera das autoridades competentes a conclusão das investigações e, por conseguinte, a responsabilização dos culpados”, completou o CRM-PI.
Operação
A Operação Revalida desarticulou organização criminosa que cooptava pessoas que não tiveram êxito na prova do Revalida e cobrava até R$ 500 mil para fraudar documentos e registrar os criminosos no CRM-PI.
“Diploma de conclusão de curso, histórico escolar, certificado de conclusão de curso, todos os documentos eles falsificavam. Uma servidora do CRM foi alvo de mandado de prisão, busca e apreensão, que foi cumprido”, disse o delegado Marco Antônio, Delegacia de Crimes Fazendários da Polícia Federal.
A Operação Revalida cumpriu sete mandados judiciais expedidos pelo Juízo da 3ª Vara Federal de Teresina, da Seção Judiciária do Piauí, sendo quatro de busca e apreensão e três de prisão temporária, cumpridos nos municípios de Teresina e São Luís, na capital do Maranhão.
Os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa, falsificação de documento público, uso de documento falso e lavagem de bens e valores junto à Justiça.