Padre vira réu por desvio milionário e lavagem de dinheiro na Paraíba

Acusado de liderar esquema criminoso, padre Egídio é denunciado pelo Gaeco
Redação PI24h Redação PI24h
  • A nova acusação contra o padre Egídio envolve lavagem de dinheiro e ocultação de bens, segundo o Gaeco
  • Padre teria comprado um imóvel em João Pessoa e transferido a propriedade para uma criança de dois anos em São Paulo
  • Ministério Público pede sequestro do imóvel e pagamento de R$ 1 milhão em danos morais coletivos na Paraíba

O padre Egídio de Carvalho foi denunciado novamente pelo Ministério Público da Paraíba (MP-PB) sob acusação de desvio de recursos de instituições religiosas e sociais. Segundo a nova denúncia, ele teria ocultado a propriedade de um imóvel de quase R$ 500 mil em João Pessoa, transferindo-o para uma criança de dois anos. O caso é um desdobramento da Operação Indignus, que investiga fraudes milionárias relacionadas ao Hospital Padre Zé.


O padre Egídio de Carvalho, acusado de liderar um esquema de desvio milionário de recursos de instituições religiosas e sociais, se tornou réu em nova denúncia apresentada pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público da Paraíba (MP-PB). De acordo com a denúncia, Egídio teria ocultado ser o verdadeiro proprietário de um imóvel avaliado em quase R$ 500 mil, localizado no bairro nobre de Cabo Branco, em João Pessoa.

A operação, conhecida como Indignus, já investiga desvios milionários ocorridos durante o período em que o padre esteve à frente do Hospital Padre Zé, também em João Pessoa. A nova denúncia foi aceita pelo juiz José Guedes Cavalcante Neto, da 4ª Vara Criminal da Capital, que considerou as provas suficientes para o prosseguimento do processo.

O Ministério Público também solicitou o sequestro do imóvel e o seu direcionamento ao tesouro estadual, além do pagamento de R$ 480 mil em reparação de danos materiais e R$ 1 milhão por danos morais coletivos. Padre Egídio enfrenta ainda a acusação de formação de organização criminosa.

O caso segue em desdobramento, e a defesa do padre Egídio ainda está indefinida, já que o escritório de José Rawlison, que representava o acusado, apresentou renúncia.

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