O delegado Eduardo Rocha, da Polícia Civil do Ceará, revelou a motivação para o garçom Antônio Charlan Rocha Souza matar degolado o vereador César Veras durante almoço no restaurante onde trabalhava em Camocim. O crime ocorreu no dia 28 de abril de 2024.
Segundo a investigação, o autor do crime não tinha antecedentes criminais, era conhecido como uma pessoa pacata e religiosa. O crime teria sido motivado por assédio moral que o garçom sofria no trabalho no restaurante em Camocim.
As vítimas esfaqueadas – o vereador e mais três pessoas – não teriam sido escolhidas por acaso: todas iam com frequência ao local e eram amigas do empresário Euclides Oliveira Neto, dono do restaurante em Camocim.
“Ele [o garçom] pegou revolta pelas pessoas que frequentavam ali. Ele queria atingir o dono do estabelecimento e, para isso, atacou os frequentadores que mais tinham relação com ele [o proprietário do restaurante]”, contou o delegado Eduardo Rocha ao Metrópoles.
O delegado encontrou no celular do garçom um histórico da internet com pesquisas sobre assédio moral no trabalho. O delegado descartou ligações com criminosos ou crime político. “Não tinha nada de criminoso no celular, ligação política, nenhum sinal de mandante, nada”, disse Eduardo Rocha.
A defesa de Charlan pediu a instauração de um incidente de insanidade mental. Contudo, o delegado afirma que “ele [garçom] sabia o que estava fazendo”. Ele está preso no presídio de Sobral, no Ceará.
- Vídeo: Garçom mata vereador e deixa dois feridos no CE
Garçom mata vereador a facadas e fere duas pessoas em restaurante no Ceará. Suspeito foi preso em flagrante.#Crime #ODia
— Jornal O Dia (@jornalodia) April 29, 2024
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