Caso Allisson Wattson: Criança é parente de ex-capitão da PM

O abusos foram denunciados pela mãe da criança e se estenderam por aproximadamente um ano.
Juliana Barros Juliana Barros

Allisson Wattson Silva Nascimento, ex-capitão da Polícia Militar do Piauí, que já havia sido condenado a 17 anos de prisão pelo assassinato de sua ex-namorada, a estudante Camila Abreu, em 2017, foi novamente preso pela Polícia Civil do Piauí, mas desta vez sob a suspeita de estuprar uma criança de apenas sete anos em Teresina.


De acordo com o delegado Matheus Zanatta, a criança vítima de estupro tem parentesco próximo com Allisson Wattson. O abuso teria ocorrido na casa da mãe de Allisson, onde ele residia. Segundo relatos da criança, os abusos aconteciam durante o expediente de trabalho do ex-capitão, e a prática criminosa se estendeu por aproximadamente um ano.

A mãe da vítima começou a suspeitar dos abusos e denunciou o caso à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (Dpca) em abril de 2023, resultando na decretação da prisão preventiva de Allisson Wattson pela Justiça.

A delegada Lucivânia Vidal, titular da Dpca, explicou que o crime era praticado em um sítio da família, e a veracidade das acusações será sustentada pelo depoimento da criança. Allisson também já prestou depoimento e negou as acusações.

Crime Camila Abreu

Em outubro de 2017, Alisson confessou o assassinato de Camila Abreu, alegando que o disparo que matou a jovem havia sido acidental. No entanto, o laudo pericial posterior descartou essa possibilidade, resultando na prisão do ex-capitão.

Allisson Wattson foi julgado e condenado durante um Tribunal do Júri realizado em novembro de 2021, sendo sentenciado a 17 anos de prisão pelo homicídio de Camila Abreu. Em setembro de 2022, sua pena foi convertida para o regime semiaberto.

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