O Piauí possui 19 nomes na lista suja do trabalho escravo do Ministério do Trabalho e Emprego. Juntas, eles acumulam 21 registros por terem sido flagradas submetendo trabalhadores à situação análoga à de escravidão. Os dados foram atualizados nesta quarta-feira, dia 12, contabilizando os registros das empresas que começaram a fazer parte da lista em 2023.
A atualização divulgada aponta que os novos registros responsabilizam 109 pessoas físicas e outras 23 pessoas jurídicas, em 19 Estados. Com 13 nomes, o Piauí é o terceiro estado com o maior número de registros, atrás apenas dos Estados de Minas Gerais [35] e Goiás [15].
Os empregadores da “lista suja” são de 19 municípios piauienses. São eles: Patos do Piauí, Colônia do Gurgueia, Parnaíba, Piracuruca, Alvorada do Gurgueia, Currais, Santa Cruz do Piauí, Flores, Palmeira, Antônio Almeida, São João da Serra, Jatobá do Piauí, Batalha, Itaueira, Marcolândia, Cristino Castro, São José do Peixe, Castelo do Piauí e Barras.
Ao todo, 172 trabalhadores foram resgatados nesses estabelecimentos em situação análoga à de escravidão no Piauí.
Do total de empresas, 12 já passaram a fazer parte da lista em 2023. Elas estão localizadas nos municípios de: Batalha, São João da Serra, Marcolândia, Cristino Castro, Castelo do Piauí, Flores, Itaueira, Jatobá do Piauí, Palmeira, Currais, Colônia do Gurgueia e Patos do Piauí. Já as empresas localizadas em Piracuruca, Alvorada do Gurgueia, Antônio Almeida, São João da Serra, São José do Peixe, Barras, Santa Cruz do Piauí e Parnaíba já estão na lista desde 2022.
Em 2022, o Piauí resgatou 180 trabalhadores em situação análoga à de escravidão, ficando em primeiro lugar no Nordeste e em terceiro no Brasil que mais resgatou. Somente nos primeiros três meses de 2023, o Estado já acumula 11 resgates no Estado e outros 201 resgatados em outros Estados, como Goiás, Minas Gerais e Paraná.
