Vitória Medeiros, filha do piloto piauiense Geraldo Martins de Medeiros Júnior, comandante do avião que caiu com a cantora Marília Mendonça, anunciou que vai processar a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig).
Os advogados vão argumentar a falta de sinalização nas torres de energia na região do aeroporto onde a aeronave deveria ter pousado com os cinco ocupantes que morreram na tragédia em Caratinga, no interior de Minas Gerais.
A Cemig admitiu que o avião colidiu com um cabo de energia pouco antes de cair em uma cachoeira. Os moradores da região também relataram a colisão e registraram em fotos a torre danificada.
“A Cemig diz que a torre estava a um quilômetro de distância da zona de proteção do aeroporto, que é de 4 km. No entanto, como eles criaram um perigo ao colocar aquela estrutura, eles têm responsabilidade”, disse o advogado Sérgio Alonso.
O advogado sustenta ainda que a filha tenta defender a honra de Geraldo Júnior. “Ele era um piloto expediente, com 30 anos de profissão”, completou Sérgio Alonso.
No acidente, além de Geraldo Júnior e Marília Mendonça morreram o produtor Henrique Ribeiro, o assessor e tio da cantora Abicieli FIlho e o copiloto Tarciso Viana.