STF investiga atuação de Eduardo Bolsonaro nos EUA

PGR acusa deputado federal de tentar intimidar ministros do STF
Redação PI24h
  • Alexandre de Moraes é o relator do inquérito contra Eduardo Bolsonaro
  • PGR acusa deputado de coagir ministros com ameaças de retaliação dos EUA
  • Inquérito tramita sob sigilo e fortalece apoio a Moraes dentro da Corte

O ministro Alexandre de Moraes será o relator da queixa da Procuradoria-Geral da República contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), por coação no curso do processo envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro. A decisão foi determinada pelo presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, nesta segunda-feira (26).

O Que Aconteceu

  • Relatoria definida por Barroso: O presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, definiu que o ministro Alexandre de Moraes ficará responsável pela relatoria da investigação contra Eduardo Bolsonaro, instaurada após pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). O inquérito corre sob sigilo.

  • PGR aponta tentativa de coação: O procurador-geral Paulo Gonet listou uma série de declarações feitas por Eduardo Bolsonaro nas últimas semanas, que, segundo a PGR, configuram tentativas de coação contra ministros do STF, especialmente Alexandre de Moraes, relator das investigações sobre a tentativa de golpe de 8 de janeiro.

  • Ameaça de sanções internacionais: Eduardo Bolsonaro teria afirmado publicamente que, caso o STF avançasse no julgamento de Jair Bolsonaro por tentativa de golpe, ele buscaria sanções internacionais contra ministros da Corte, especialmente nos Estados Unidos, onde tem mantido intensa agenda política.

  • Reação entre ministros do STF: As declarações causaram forte reação interna na Corte. Mesmo ministros indicados por Jair Bolsonaro demonstraram solidariedade a Moraes. Um deles afirmou: “Eles não entendem que o que sinalizam é, obtendo uma punição a você pelo exercício do trabalho, sinalizam que amanhã o mesmo pode ser feito contra cada um de nós.”

  • Inquérito formalizado no domingo: A PGR protocolou a queixa-crime no domingo (25), e o inquérito foi instaurado nesta segunda-feira (26). Ainda não há informações sobre pedidos de diligências ou depoimentos.

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