- Jadyel Alencar foi um dos 129 deputados a votarem a favor da soltura
- Deputado alagoano Luciano Amaral também está no processo
- Brazão é apontado como mandante da morte de Marielle Franco
A Executiva Nacional do Partido Verde abriu um processo disciplinar interno para expulsar da legenda o deputado federal piauiense Jadyel Alencar e o também deputado alagoano Luciano Amaral. O pedido do partido dá-se baseado nos votos de ambos na Câmara dos Deputados na quarta-feira (10), quando se posicionaram a favor da soltura de Chiquinho Brazão, acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco.
De acordo com a nota do PV, a atuação de ambos infringiu artigos previstos no Regimento Partidário. Durante a votação no plenário da Câmara dos Deputados, Jadyel Alencar e Luciano Amaral divergiriam da Federação Brasil Esperança, composta pelo PV, PT e PcdoB, cuja posição era favorável a manutenção da prisão de Brazão.
Desta maneira, a sigla entendeu que os parlamentares não representam os valores do Partido Verde.
“Muito embora os dois parlamentares possuam carta de anuência para saída do partido, as condutas deflagradas na última quarta-feira (10) ferem o Estatuto, os valores e especialmente a ética do Partido Verde ao defender a liberação de um parlamentar acusado de ser um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco e Anderson, extermínio que chocou todo o Brasil e que fere a democracia brasileira”, diz trecho da nota, que você pode conferir na íntegra aqui.
Na quarta-feira (10), por 277 votos a favor e 129 contrários, a Câmara dos Deputados votou pela manutenção da prisão do deputado Chiquinho Brazão.
