Depois de um dia com duas medalhas, o Brasil foi para o terceiro dia de disputas no judô com Daniel Cargnin (73kg) e Rafaela Silva (57kg). A campeã olímpica na Rio 2016, como cabeça-de-chave, saiu de bye na primeira rodada e estreou somente nas oitavas-de-final. Com certa tranquilidade, venceu Maysa Pardayeva, do Turcomenistão. Dominando a luta, conseguiu uma chave de braço, obrigando a adversária a desistir do combate com menos de dois minutos de combate.
Na luta seguinte, enfrentou Eteri Liparteliani, da Geórgia. Numa luta em que não pareceu ser ameaçada, Rafaela conseguiu usar melhor sua pegada no judogi da adversária para aplicar com um uchi-mata (técnica em que se projeta o oponente usando uma das pernas e o quadril), que pontuou com um primeiro waza-ari.
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A atleta georgiana tentou, então, uma estratégia de se aproximar de Rafaela para tentar a luta agarrada, especialidade dos judocas da Geórgia. Mas não obteve êxito porque, numa posição dividida, chamada de “abraço”, a campeã olímpica levar a melhor sobre Lipertaliani, conseguindo um segundo waza-ari e encerrando a luta e classificando Rafaela para as semifinais.
Contra Mimi Huh, uma adversária que impõe dificuldade a Rafaela pela velocidade, a brasileira não conseguiu encontrar seu melhor judô. Foi punida no tempo normal e depois no golden score por falta de combatividade. Com 2:19 de golden score, a sul-coreana conseguiu uma imobilização para pontuar com waza-ari e encerrar a luta.
Rafaela foi para a repescagem contra a japonesa Haruka Funakubo. Aos 5:06 do golden score, a japonesa tentou um golpe e Rafaela se defendeu. O árbitro pediu a análise dos juízes de mesa. E Rafaela acabou eliminada da luta de maneira direta por, na interpretação dos juízes, colocar a própria integridade física em risco apoiando a cabeça no solo para evitar um golpe.
Judô brasileiro segue em ação nesta terça-feira, 30, com os judocas do meio-médio Guilherme Schimidt e Ketleyn Quadros.