A jogadora piauiense Adriana “Maga” sofreu insulto racista ao ser chamada de “macaca” na semifinal da Libertadores entre Corinthians e Nacional, do Uruguai, nesta terça-feira, dia 16, no estádio Manuel Ferreira.
A ofensa foi dita por uma atleta da equipe uruguaia após a atacante marcar o 6º gol na vitória do Timão por 8 a 0. “Acabei não escutando, mas todo mundo que escutou se sentiu mal, e depois que me contaram me sinto muito mal também. Porque nunca passei por uma situação dessas. A gente trabalha tanto pra que isso não aconteça, e numa competição tão importante, ter que escutar isso de uma jogadora. Espero que ela tenha constiência do que ela falou, que isso não aconteça com ninguém, porque é uma sensação horrível”, disse Adriana.
Em nota, o Corinthians repudiou o caso e prometeu apoio jurídico para investigar a denúncia. “O Sport Club Corinthians Paulista tomou conhecimento do relato das atletas do futebol feminino a respeito de injúria racial ocorrida na semifinal da Libertadores, a qual repudia veementemente. O clube se solidariza com Adriana e as demais jogadoras e, de imediato, presta a elas todo o apoio necessário. A delegação feminina contará com todo suporte jurídico cabível para a apuração necessária e a punição contundente desse ato inaceitável”, destacou o Corinthians.
Ao marcar o 8º gol da vitória que garantiu a classificação alvinegra para a final da competição, a atacante Grazi comemorou com o punho cerrado, em protesto contra o racismo dentro de campo na Libertadores.