Por 9 votos a 2, STJ decide pela prisão imediata de Robinho

A execução da sentença agora está a cargo da Justiça de Santos.
Renato Rodrigues Renato Rodrigues
  • Robinho foi condenado pelo crime de estupro cometido na Itália
  • O STJ acatou o pedido da Justiça italiana, de cumprimento da pena no Brasil
  • A Constituição Federal impede a extradição de nacionais

A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) formou maioria de 9 a 2 e determinou, na quarta-feira (20), que o ex-jogador Robinho cumpra pena de 9 anos de prisão no Brasil. Ele é condenado pelo crime de estupro coletivo, cometido em 2013, na Itália. Robinho deverá cumprir a pena imediatamente, ou seja, não poderá recorrer ou aguardar em liberdade.


A defesa do ex-atleta afirmou que recorrerá da decisão no próprio STJ e ao Supremo Tribunal Federal (STF). Os defensores também afirmaram que vão pedir para que Robson aguarde a resposta aos recursos em liberdade. A execução da prisão imediata está a cargo das autoridades de Santos, domicílio de Robinho.

A corte não entrou no mérito do caso, já que Robinho fora condenado nas três esferas da justiça italiana. O STJ votou se o ex-atleta deveria cumprir a pena no Brasil, já que a Constituição Federal impede a extradição de nacionais.

Votaram a favor do cumprimento da pena no Brasil os seguintes ministros: Francisco Falcão (relator), Humberto Martins, Herman Benjamin, Luís Felipe Salomão, Mauro Campbell Marques, Isabel Gallotti, Antônio Carlos Ferreira, Ricardo Villas Boas e Sebastiao Reis. Raul Araújo e Benedito Gonçalves votaram contra.

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