O jornalista Arimatéia Azevedo voltou a ser preso nesta quinta-feira, dia 18, em sua residência, no bairro Todos os Santos, na zona sudeste de Teresina. O juiz Luiz de Moura Correia, da 1ª Vara Criminal de Teresina, revogou a prisão domiciliar e decretou a prisão preventiva com base em condenação pelo crime de extorsão no caso que também envolve o advogado Rony Samuel.
A decisão foi proferida em embargos de declaração de condenação a oito anos e quatro meses de prisão. A defesa do jornalista alegou inexistência de provas e sentença “ambígua” na decisão proferida em agosto de 2022.
O juiz apontou que não existe irregularidade na decisão e determinou a prisão preventiva de Arimatéia Azevedo. A decisão foi cumprida pela Delegacia de Capturas, da Polícia Civil, sob o comando do delegado Eduardo Aquino.
O jornalista foi encaminhado para audiência de custódia e em seguida foi levado para o sistema prisional do Piauí.
O caso
Arimatéia Azevedo foi condenado sob acusação de extorsão contra o empresário Thiago Ramos Duarte, da área de medicamentos com atuação no Piauí.
O advogado Rony Samuel de Negreiros Nunes também foi preso pela Polícia Civil. Os mandados de prisão foram expedidos pelo juiz Valdemir Ferreira Santos, coordenador da Central de Inquéritos de Teresina.
Segundo a sentença, os dois atuaram com notas na coluna de Arimatéia Azevedo no Portal AZ de forma a constranger um empresário com o intuito de conseguir o valor de R$ 15 mil.
