A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, da Polícia Civil do Piauí, coletou nesta terça-feira, dia 22, vestígios do corpo do bebê Wesley Carvalho Ferreira, de um ano e nove meses, no povoado São Bento, na zona rural do município de Altos, a 42 km de Teresina.
O pai, a mãe e os avós paternos da criança foram presos acusados de matar a criança e queimar o corpo em um ritual. O delegado Matheus Zanatta, gerente da Polícia Especializada, explicou que os vestígios coletados passarão por exame de DNA.
“Foi feita a perícia no local onde foi indicado que a criança foi queimada. Foram coletados vestígios para tentar fazer um exame de DNA”, explicou Zanatta. Nesta quarta-feira, dia 23, os policiais continuarão as oitivas das testemunhas e dos familiares de Wesley Ferreira.
A Polícia Civil não descarta a hipótese de um falso profeta ter orientado os pais da criança na execução do ritual em Teresina.
Entenda o caso.. A criança estava desaparecida desde 29 de dezembro de 2021. A mãe informou no último dia 15 que o bebê tinha sido sequestrado por homens armados e encapuzados na praça da Bandeira, no centro de Teresina.
No entanto, o Boletim de Ocorrência foi registrado por uma tia do garoto apenas no dia 09 de fevereiro de 2022. Exatos 42 dias após o suposto sequestro de Wesley Ferreira.
Os pais e a criança moravam no povoado São Bento, na zona rural de Altos, e após o sumiço se mudaram para a Vila Uruguai, em Teresina.
“A princípio descarto a hipótese de sequestro e trabalhamos com outras linhas de investigação, uma delas é que a família da vítima ficou em jejum duas semanas, orando, e depois sacrificou essa criança colocando fogo no seu corpo”, disse Zanatta.
