- Pedido de prisão contra Verônica Seixas, gerente do salão de Djidja Cardoso, é rejeitado pela Justiça do Amazonas
- Morte de Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do Boi Garantido, é investigada como overdose de cetamina
- Gerente de salão está proibida de contatar testemunhas e de fazer declarações públicas
A Justiça do Amazonas negou o pedido de prisão contra Verônica da Costa Seixas, gerente do salão de beleza da ex-sinhazinha do Boi Garantido, Djidja Cardoso, encontrada morta em maio deste ano. A polícia investiga a morte por suspeita de overdose de cetamina. Embora tenha negado a prisão, o juiz impôs novas medidas cautelares a Verônica.
A Justiça do Amazonas rejeitou um pedido de prisão preventiva contra Verônica da Costa Seixas, gerente de um dos salões de beleza da ex-sinhazinha do Boi Garantido, Djidja Cardoso, cuja morte está sendo investigada por suposta overdose de cetamina. Djidja foi encontrada morta no final de maio em Manaus, e a polícia apura o envolvimento de Verônica e outros acusados no caso.
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O laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML) aponta para uma overdose da substância cetamina, uma droga sintética conhecida por seus efeitos alucinógenos e de potencial dependência. Embora a causa oficial da morte ainda não tenha sido divulgada, a investigação já resultou em diversas prisões, incluindo membros da família de Djidja, funcionários de seus salões de beleza, e outros associados.
Verônica, que está em liberdade provisória, foi alvo de um pedido de prisão após a Polícia Civil alegar que a gerente utilizou suas redes sociais para desacreditar uma testemunha e atacar as autoridades envolvidas no caso. O juiz Celso de Paula, da 3ª Vara de Delitos de Tráfico de Drogas, confirmou que houve publicações ofensivas nas redes sociais, mas optou por negar o pedido de prisão, argumentando que as medidas cautelares já aplicadas são suficientes para o momento.
Entre as novas medidas impostas à Verônica estão a proibição de contato com testemunhas e vítimas, além da proibição de manifestar-se publicamente sobre o caso em redes sociais, principalmente no que diz respeito a comentários sobre autoridades, testemunhas e acusados.
O caso segue em investigação, e a polícia aguarda a divulgação do laudo oficial do IML para dar continuidade ao processo.