Aneel reduz bandeira tarifária de energia para amarela no País

Após dois meses de bandeira vermelha, tarifa extra será de R$ 1,88 por 100 kWh
Agência Brasil Agência Brasil
  • Bandeira tarifária de novembro será amarela, com cobrança de R$ 1,885 por 100 kWh
  • Redução ocorre após dois meses de bandeira vermelha patamar 2, a mais alta no País
  • Condições de geração de energia melhoraram, mas previsão de chuvas ainda é baixa no Brasil

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que a bandeira tarifária para novembro será amarela, após dois meses no nível vermelho. A cobrança adicional será de R$ 1,885 por 100 kWh consumidos, uma queda em relação aos R$ 7,877 do mês anterior. A mudança se deve à melhora nas condições de geração de energia no País.


A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) reduziu a bandeira tarifária para novembro de 2024, após dois meses de cobrança no nível vermelho. A nova bandeira será amarela, com uma cobrança extra de R$ 1,885 por cada 100 kWh de energia elétrica consumidos, uma diminuição significativa em relação aos R$ 7,877 cobrados sob a bandeira vermelha de patamar 2 em outubro.

De acordo com a Aneel, a mudança foi motivada pela melhora nas condições de geração de energia no Brasil, apesar da previsão de chuvas continuar abaixo da média nas regiões que abrigam as principais hidrelétricas do país. As chuvas limitadas mantêm a necessidade de geração termelétrica para atender à demanda, o que ainda justifica a cobrança adicional, embora menos severa.

Desde abril de 2022, o Brasil vinha mantendo uma sequência de bandeiras verdes, sem cobrança extra na conta de luz. No entanto, essa sequência foi interrompida em julho de 2024 com a adoção da bandeira amarela, seguida pela bandeira vermelha nos meses subsequentes. A combinação de ondas de calor e secas severas no início do segundo semestre levou a Aneel a acionar a bandeira vermelha patamar 2 em outubro.

Apesar da redução anunciada para novembro, a Aneel alerta que as condições climáticas continuam instáveis, e as previsões de chuvas para as principais regiões hidrelétricas permanecem abaixo da média, o que pode influenciar futuras decisões sobre as bandeiras tarifárias.

Para mais informações sobre as bandeiras tarifárias e o impacto na conta de luz, acesse o site da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

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