- Lucas Ryan foi condenado a 22 anos e dois meses de prisão, em regime fechado, em Teresina
- Ele foi condenado por homicídio qualificado, feminicídio e ocultação de cadáver em Teresina
- Jovem foi obrigada a cavar a própria cova antes de ser executada, segundo denúncia do MP
O réu Igor Rodrigues de Sousa, conhecido como “Lucas Ryan”, foi condenado a 22 anos e dois meses de prisão, em regime fechado, pelo assassinado de Gizele Vitória Silva Sampaio, 17, em março de 2021. A condenação foi atribuída nesta terça-feira, dia 07, pelo Tribunal Popular do Júri.
Lucas Ryan ainda foi condenado a indenizar os familiares da vítima de R$ 150 mil. O réu foi imediatamente conduzido à penitenciária para iniciar o cumprimento da pena em Teresina.
Ele foi condenado pelos crimes de homicídio qualificado por motivo torpe, recurso que impossibilitou a defesa da vítima e feminicídio, além de ocultação de cadáver. O Conselho de Sentença acolheu na íntegra a denúncia do promotor João Malato Neto, do Ministério Público do Piauí (MP-PI).
Em março de 2021, nas proximidades da margem do rio Poti, próximo a casa de bombas do dique do bairro Vila Mocambinho, na zona norte de Teresina, o acusado participou ativamente do assassinato de Gizele Vitória Silva Sampaio.
A vítima foi levada ao local do crime pelo acusado. No local, Gizele foi obrigada a cavar a própria cova e depois foi executada com dois disparos de pistola na nuca. O acusado enterrou e ocultou o corpo da vítima em um cemitério clandestino, situado nas margens do rio Poti.
“Estes crimes à época dos fatos causaram grande repercussão na sociedade de Teresina, onde a população clamava por justiça em virtude da violência e da covardia de mais um crime de feminicídio, cometido em um contexto de rixa de facções criminosas”, frisou o promotor João Malato Neto.