Professores de escolas particulares ameaçam greve no Piauí

O reajuste de 3,06% é inferior ao INPC, e as mensalidades foram reajustas em média 10%
Redação PI24h Redação PI24h

O presidente do Sindicato dos Professores e Auxiliares da Administração Escolar do Piauí (Sinpro), professor Kleber Ibiapina, não descartou uma greve dos professores das instituições de ensino particulares após os empresários apresentarem na última quarta-feira, dia 07, uma proposta de reajuste de 3,06% para a categoria enquanto as mensalidades escolares foram aumentadas, em média, em 10%, e a inflação acumulada no ano passado chegou a 5,8%.


“Essa proposta visa retirar direitos e desvalorizar a categoria. O reajuste de 3,06% é inferior ao INPC, e as mensalidades foram reajustas em média 10% nesse ano. Traz um aumento da carga horária do professor mensalista de 20h, ou 22h, para 30h sem aumentar salário. Traz o fim da unificação das férias em julho”, disse Kleber Ibiapina. São mais de 30 mil trabalhadores da rede de ensino privada no Piauí.

O presidente ainda destacou perdas para os professores de nível superior que não terão reajuste pela orientação nos Trabalhos de Conclusão de Concurso (TCC). “Esse pacote de maldade vem mostrar o desrespeito dos empresários da educação privada com seus trabalhadores. A sociedade precisa saber disso para nos apoiar porque vamos começar uma manifesto e ações de enfrentamento para essa situação talvez até com uma greve. A situação está insuportável”, completou Kleber Ibiapina.

O presidente ainda repudiou a proposta de retirada do anuênio dos professores que pode resultar em uma redução de até 10% na remuneração dos trabalhadores no Piauí.

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