- A Sesapi confirmou a primeira morte por dengue no PI
- A segunda morte está sob investigação do Lacen
- Bom Jesus está sob mobilização dos agentes de saúde
A Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi) confirmou nesta quinta-feira (7) a primeira morte por dengue no estado, ocorrida no Hospital Regional Manoel de Sousa Santos, em Bom Jesus, município localizado a 600km de Teresina.
Ainda de acordo com a secretaria, uma segunda morte, ocorrida na última terça-feira (5), está sob investigação no Lacen. O paciente tinha 51 anos.
Em nota divulgada, a Sesapi afirmou que uma reunião técnica será realizada no município, com o objetivo de reduzir os casos na localidade, que vem em uma crescente.
Um trabalho de mobilização em âmbito municipal foi recomendado pela Secretaria de Saúde e os agentes de endemia, limpeza pública e agentes comunitários de saúde trabalharão em conjunto para eliminação dos criadouros.
No Boletim Epidemiológico divulgado pela Sesapi no dia 01/03 e relativo as primeiras oito semanas, Bom Jesus já aparecia como uma das localidades com maior incidência de dengue por 100mil/hab, registrando 161 casos prováveis. Este número está recrudescendo.
Já foram registrados 1.800 casos prováveis de dengue no Piauí e 1.013 foram confirmados. Foram registrados 56 casos graves da doença no Piauí até o dia 5 de março.
Veja nota da Sesapi
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) informa que, em relação ao registro de óbitos por dengue no Estado do Piauí, foram notificados 02 óbitos, todos residentes no município de Bom Jesus, sendo um confirmado e o segundo óbito ainda em investigação.
Vale ressaltar que foi recomendado, pela Secretaria de Estado da Saúde, a utilização de CARRO FUMACÊ no município de Bom Jesus , sendo realizada também reunião técnica no município com o apoio da equipe de nível central, visando redução dos casos, porém as notificações continuam em aumento no município.
Foi recomendado um trabalho de mobilização, em âmbito municipal, orientando os moradores e utilizando os agentes de endemia, de limpeza pública e de agentes comunitários de saúde, inclusive sobre o manejo necessário no atendimento do paciente e na eliminação de criadouros, sendo esta uma das ações mais eficazes, para o controle das arboviroses.