Os eleitores de São Lourenço do Piauí vão voltar às urnas no próximo domingo (6). Concorrem ao pleito dois candidatos. De um lado, Thiago Damasceno Ribeiro Santana, da coligação “São Lourenço em Boas Mãos”, formada pelos partidos PSD e PP. Do outro lado, Raimundo Nonato de Sousa Marques, da Federação “Brasil da Esperança – Fé Brasil”, composta pelos partidos PT, PC do B e PV. O município conta com 4.948 eleitores distribuídos em 9 locais de votação.
Compra de votos
A eleição suplementar vai acontecer em virtude da cassação, em abril deste ano, do então prefeito Biraci Damasceno Ribeiro, conhecido como Bira (PSD), por compra de votos nas eleições de 2020. O vice Valdeci Paes de Castro também foi cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Sem prefeito, a administração do município caiu no “colo” do presidente da Câmara Municipal, Iran Damasceno Ribeiro, irmão do gestor cassado.

Parceria deve se estender
O deputado estadual Marden Menezes (PP) confirmou diálogos com colega de plenário, Georgiano Neto (MDB), para firmar parcerias em alguns municípios para as eleições 2024, a exemplo da união PSD-PP em São Lourenço. Um desses municípios, claro, é Piripiri. Apesar de estar no MDB, Georgiano e o pai, o deputado federal Júlio César, é quem dão as cartas no PSD. “O grupo do Georgiano é oposição em Piripiri e estamos buscando o alinhamento para ter uma candidatura majoritária”, afirmou Marden.
Mudar de partido são outros 500
Segundo Marden, alinhamento político é uma coisa, já sobre mudar de partido em função desses diálogos é outra situação totalmente diferente. Ele trata as especulações de que deixará o Progressistas como prematuras. “Não existe nenhuma tratativa para mudança de partido. Estamos conversando sobre parcerias locais, unir oposições. São diálogos pontuais”, garante Marden.

Se tudo der certo
Se a aliança com Georgiano for para frente, Marden garante que não haverá imposição de nomes para encabeçar a chapa majoritária em Piripiri, embora acredite que seu pai, o ex-prefeito Luiz Menezes, ainda seja forte na disputa eleitoral. “Não estamos impondo nada, quem estiver melhor será o cabeça”, acredita Marden.
