Os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) voltaram a se reunir em Teresina, capital do Piauí, nesta quarta-feira, dia 02. Depois de desobstruir a BR-316, no acesso a ponte que liga a capital piauiense a Timon (MA), os bolsonaristas se concentraram em frente ao 25º Batalhão de Caçadores, no bairro Cabral.
No final da tarde desta terça-feira, dia 01, Bolsonaro discursou por cerca de dois minutos e sem citar o presidente eleito Lula disse que irá continuar cumprindo a Constituição. Mesmo após o discurso do presidente em diversos estados acontecem manifestações, inclusive no Piauí.
Em Teresina, jornalistas relataram pelas redes sociais que vem sofrendo agressões por parte dos apoiadores que não aceitam dar entrevistas. Além de agressões verbais, eles disseram sofrer com ataques físicos também.
“Nunca senti tanto medo de ser agredida. Nunca fui tão hostilizada em toda minha vida. Fui chamada de vagabunda apenas por estar fazendo o meu trabalho”, relatou a jornalista Mikaela Ramos, do Portal GP1. Ela recebeu solidariedade de colegas no Instagram.
Em nota de repúdio, o Sindicato dos Jornalistas do Piauí (Sindjor) repudiou com veemência os ataques e as tentativas de intimidações contra equipes de jornalistas das empresas de comunicação de Teresina. A nota relata agressões contra profissionais das empresas G1 Piauí, TV Antena 10, Portal Viagora, TV O Dia, além de Portal GP1.
- Nota: Sindjor repudia ataques a jornalistas em Teresina
Governador Eleito
No Twitter, o governador eleito Rafael Fonteles parabenizou os policiais que colocaram fim na manifestação que fechada a BR-316. “Piauí: aqui é o estado onde fascista não se cria”, disse Rafael.
