- Inquérito arquivado: Justiça de SP arquiva caso de morte da jovem Lívia Gabriele, sem evidências de crime doloso
- Lesão rara: A jovem sofreu uma laceração na membrana de Douglas, uma condição rara que levou a um sangramento fatal
- Colaboração do jogador: Dimas Cândido, jogador sub-20 do Corinthians, acionou o Samu e colaborou com as autoridades
A Justiça de São Paulo decidiu arquivar o inquérito sobre a morte de Lívia Gabriele da Silva Matos, de 19 anos, ocorrida durante um encontro com o jogador Dimas Cândido de Oliveira Filho, de 18 anos, da equipe sub-20 do Corinthians. Segundo o Ministério Público, após investigação, não foram encontradas evidências de dolo por parte de Dimas.
A Justiça de São Paulo arquivou o inquérito policial sobre a morte de Lívia Gabriele da Silva Matos, de 19 anos, ocorrida durante um encontro com o jogador Dimas Cândido de Oliveira Filho, do sub-20 do Corinthians. O caso, que ocorreu em janeiro deste ano, foi investigado pela Polícia Civil e não foram encontradas evidências que comprovassem dolo por parte do jogador.
Notícias Relacionadas
De acordo com o promotor Leonardo Dantas Costa, o jogador cooperou com os socorristas desde o início, tendo sido ele próprio a acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para tentar salvar a vida da jovem. Após análises, a causa da morte foi identificada como uma laceração na membrana de Douglas, localizada na parte inferior do abdômen, entre o útero e o reto, resultando em um sangramento intenso. Médicos apontam que este tipo de lesão é raro e geralmente ocorre em situações de pouca lubrificação ou ressecamento durante o ato sexual.
O promotor também destacou que não foram usadas drogas ou álcool durante o encontro, segundo depoimentos do próprio jogador. A decisão da Justiça foi tomada com base na falta de elementos que indicassem a intenção de causar dano.
O caso gerou comoção na época, e o arquivamento encerra a investigação sem que haja qualquer acusação formal contra o jogador. A morte de Lívia Gabriele, que era estudante de enfermagem, foi tratada como uma fatalidade, sem que houvesse indícios de conduta criminosa.
