Uma profissional de saúde que não teve a identidade revelada levou o seu cachorro de estimação para ser atendido no Hospital Inhazinha Nunes, no município de Inhuma, a 246 km de Teresina. A mulher é servidora municipal, não atua no hospital, e deve responder a procedimento administrativo na Prefeitura de Inhuma.
A Prefeitura de Inhuma se manifestou após a divulgação do caso nas redes sociais confirmando que o cachorro foi atendido na unidade de saúde e informando que se tratou de um caso de emergência sendo que “a gestão entende a aflição dos cuidadores que hoje têm seus animais como membros da família e que entram em desespero ao vê-los em risco de morte”.
Ao mesmo tempo, a Prefeitura ressaltou que o atendimento no hospital é exclusivo a humanos e que medidas administrativas estão sendo tomadas em Inhuma.
“Queremos informar ainda que, o ambiente hospitalar já foi higienizado adequadamente, que não foi utilizado nenhum transporte vinculado a saúde municipal, que os materiais utilizados foram descartados e serão repostos pelo profissional que conduziu sua utilização (sem gastos ao município)”, informou a Prefeitura.
- Confira íntegra da nota da Prefeitura de Inhuma
A gestão municipal vem a público esclarecer que tomou conhecimento do atendimento a um animal doméstico no ambiente da Unidade Mista de Saúde do Município após fato já ter sido realizado. Não estava ciente e não o autorizou.
Enfatiza que essa conduta emergencial não acarretou prejuízo aos serviços prestados aos usuários, vez que não foi conduzido pela equipe plantonista.
Entendemos a aflição dos cuidadores que hoje tem seus animais como membros da família e que entram em desespero ao vê-los em risco de morte. Quem tem aninais domésticos compreende bem essa aflição e entende que esse contexto.
Porém, reforçamos que é RESTRITO o atendimento, dentro das unidades de saúde do município, somente aos humanos. Não temos estrutura para atendimento a animais.
Queremos informar ainda que, o ambiente hospitalar já foi higienizado adequadamente, que não foi utilizado nenhum transporte vinculado a saúde municipal, que os materiais utilizados foram descartados e serão repostos pelo profissional que conduziu sua utilização (sem gastos ao município), bem como que as medidas administrativas cabíveis serão aplicadas.