Na próxima quinta-feira, dia 25, um homem identificado como Kenneth Smith, 58, será executado por meio de asfixia por gás nitrogênio no estado do Alabama. É a primeira vez que esse método é usado nos Estados Unidos.
Smith foi condenado a morte por matar uma mulher em março de 1998. Segundo a acusação, o assassinato foi encomendado pelo marido da vítima, um pastor. O marido se suicidou. Smith sobreviveu a uma tentativa de execução por injeção letal em 17 de novembro de 2022.
Os policiais tentaram por mais de uma hora encontrar uma veia boa o suficiente para receber o veneno. E não conseguiram. A defesa diz que Smith está sendo submetido como “cobaia” a um método novo e experimental.
A execução obrigaria o preso a respirar nitrogênio puro, o impedindo de acessar o oxigênio necessário para se manter-se vivo. Em 2018, Alabama se tornou o terceiro estado — junto com Oklahoma e Mississippi — a autorizar o uso de gás nitrogênio para executar prisioneiros. Mas nenhum estado até agora usou a hipóxia por nitrogênio.
Com Smith preso à uma maca, os policiais colocarão um “respirador de ar tipo-C”, um tipo de máscara normalmente usada em ambientes industriais para fornecer oxigênio vital, sobre o rosto de Smith.
O diretor da prisão então lerá o mandado de morte e perguntará a Smith se ele tem alguma última palavra antes de ativar “o sistema de asfixia por nitrogênio”. O gás nitrogênio será administrado por pelo menos 15 minutos ou cinco minutos após a ausência de sinais vitais no eletrocardiograma, “o que for durar mais”, de acordo com o protocolo do estado do Alabama.
A previsão é que o gás nitrogênio “causará inconsciência em questão de segundos e causará a morte em questão de minutos”.