A Polícia Federal no Maranhão deflagrou a 2ª fase da operação Araribóia Livre, com o objetivo de reprimir comércio irregular de madeira extraída da Terra Indígena Araribóia, no sudoeste do Estado. A ação ocorre no município de Buriticupu e emprega mais de 100 agentes públicos incluindo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) Batalhão Ambiental e brigadistas do ICMBio.
Até o momento, 32 empreendimentos madeireiros foram alvos de fiscalização, 74 motores foram destruídos, 11 pessoas foram conduzidas por possuir madeira sem comprovação da origem e também por não possuírem licença para o funcionamento do estabelecimento. Três pessoas foram presas em flagrante pela PF.
O trabalho da Polícia Federal conta com o Programa Brasil Mais, ferramenta adquirida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública que possibilita o recebimento de imagens de alta definição. Os investigados responderão, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de receptação qualificada, e ter em depósito produto de origem vegetal sem licença válida, dentre outros.
A operação se trata de uma continuidade de série de medidas que vem sendo adotada no ano de 2023 para frear e reprimir os ilícitos ambientais na Terra Indígena.