- Os sintomas são muito parecidos com os da dengue
- Os mosquito transmissor é conhecido popularmente como maruim
- O Acre declarou emergência por conta de uma explosão de casos de dengue.
Uma equipe do Ministério da Saúde está no Acre esta semana para revisar e monitorar casos de dengue. De acordo com a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, casos que haviam sido confirmados clinicamente e contabilizados como sendo de dengue, na verdade, são de febre Oropouche. Em janeiro, o Acre declarou emergência em saúde pública por conta de uma explosão de casos de dengue.
A febre Oropouche também é transmitida por mosquitos, sobretudo pelo Culicoides paraensis e pelo Culex quinquefasciatus, conhecidos popularmente como maruim. Os sintomas, muito parecidos com os da dengue, duram entre dois e sete dias e incluem febre de início súbito, dor de cabeça intensa, dor nas costas e na lombar e dor articular. Também pode haver tosse, tontura, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos.
A orientação da Secretaria de Saúde do Acre é que a população tome medidas similares à de prevenção da dengue, como utilizar mosquiteiros; usar roupas compridas de forma que cubram braços e pernas; instalar telas em portas e janelas; use repelente; e permitir que os agentes das prefeituras borrifem as casas com substâncias que inibem a proliferação e circulação de mosquitos.
“Cabe destacar que a febre do Oropouche foi descrita pela primeira vez na década de 60, mas não há, até o momento, registros de mortes associadas à doença. Conforme o Ministério da Saúde, não existe tratamento específico nem vacina para a febre do Oropouche, portanto, pacientes infectados devem permanecer em repouso, com tratamento sintomático e acompanhamento médico”, destacou a secretaria em nota.