Aos 63 anos, mulher dá à luz após menopausa em MG

Beatriz engravidou por fertilização in vitro e desafia tabus da maternidade em MG
Redação PI24h
  • Beatriz engravida aos 63 anos após laqueadura e dá à luz Caio em MG
  • Brasil já tem mais idosos que jovens entre 15 e 24 anos, diz IBGE
  • Especialistas destacam nova visão sobre envelhecer e longevidade ativa

Beatriz Barbara, de 63 anos, deu à luz o pequeno Caio após passar por menopausa e laqueadura. Moradora de Três Pontas (MG), ela engravidou por fertilização in vitro e se tornou mãe novamente em março deste ano. O caso foi mostrado no Fantástico.

O Que Aconteceu

  • Maternidade após os 60 anos: Beatriz já era mãe de dois filhos adultos, de 40 e 42 anos, quando decidiu realizar o sonho de ter um terceiro filho. O bebê, chamado Caio, nasceu em março, fruto de um procedimento de fertilização in vitro (FIV).

  • Procedimento rompeu barreiras fisiológicas: A gravidez foi possível mesmo após laqueadura e menopausa, graças ao uso de óvulo doado por uma mulher jovem e sêmen do seu marido, Éder, de 35 anos.

  • Críticas e julgamentos sociais: Beatriz relatou que ouviu críticas por engravidar aos 63 anos: Falam que é egoísmo. Que a gente vai morrer, vai faltar, vai deixar o filho sem mãe. Mas acredito que isso será um motivo para cuidar mais da minha saúde e viver ainda mais.”

  • Envelhecimento em pauta no Brasil: O caso foi destaque na série especial do Fantástico, “Prazer, Renata – 60+”, que debate o envelhecimento no país. Segundo dados do IBGE, a população com mais de 60 anos dobrou entre 2000 e 2023, ultrapassando pela primeira vez a de jovens entre 15 e 24 anos.

  • Brasil caminha para uma sociedade longeva: A expectativa é que, até 2030, o número de pessoas com 60 anos ou mais ultrapasse o de crianças e adolescentes. Especialistas apontam que envelhecer deixou de ser exceção para se tornar realidade social.

  • Especialistas defendem nova visão sobre a velhice: O gerontologista Alexandre Kalache, de 79 anos, afirma que envelhecimento não é perder anos, mas ganhar vida. A pesquisadora Layla Vallias, de 34 anos, completa: “Antes, a velhice era sinônimo de fim. Hoje, é sinônimo de escolha.”

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