Timon, a cidade mais premiada na área de educação no Maranhão, reconhecida por órgãos como Unicef, fundação Lemann, Governo Federal e Estadual, além de professores e famílias que testemunharam o avanço da educação, agora se vê diante de uma nova gestão que, sem qualquer experiência em ensino fundamental e primeira infância, resolveu questionar esses reconhecimentos. Sim, porque quem entende menos sempre acha que sabe mais.
E o resultado? Já estamos entrando no quarto mês de gestão e nem todas as aulas começaram. Profissionais nas salas de aula? Um luxo, pelo visto. Merenda escolar? Apenas se o aluno trouxer de casa. A educação, que era referência, agora caminha a passos largos rumo ao improviso e à negligência.
Mas o mais curioso não é o caos instalado, e sim a audácia de criticar quem fez muito mais. Parece que o governo se preocupa mais em desqualificar o passado do que em construir o presente. O problema é que, enquanto gastam energia nessa missão, a realidade bate à porta das famílias e das crianças que já sentem na pele o impacto da incompetência.
O que concluímos? Que Timon não merece isso. Que esse governo do improviso precisa passar logo para que o governo da verdade restabeleça a cidade pela qual tanto lutamos. Porque, no final das contas, a educação não se faz com discurso vazio – se faz com trabalho, respeito e compromisso.