- Comissão da Câmara reprova contas de Dr. Pessoa referentes a 2022
- Ex-prefeito não apresentou defesa dentro do prazo estipulado
- Parecer será levado ao plenário e pode torná-lo inelegível
A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara Municipal de Teresina reprovou, nesta terça-feira (16), as contas da gestão do ex-prefeito Dr. Pessoa referentes a 2022, acompanhando parecer do Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI). O relatório agora será encaminhado para votação em plenário.
O Que Aconteceu
- Reprovação na comissão: A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara Municipal de Teresina analisou nesta terça-feira (16) as contas da gestão do ex-prefeito Dr. Pessoa relativas ao exercício de 2022. Por 3 votos a 2, os vereadores decidiram rejeitar a prestação de contas, seguindo o parecer do Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI), que já havia apontado irregularidades na administração municipal.
- Ausência de defesa do ex-prefeito: O presidente da comissão, vereador Joaquim do Arroz (PT), destacou que o prazo para que Dr. Pessoa apresentasse contestação terminou em 9 de setembro. Como não houve qualquer manifestação ou defesa protocolada, os parlamentares optaram por manter a análise técnica do TCE e votar pela reprovação.
- Encaminhamento ao plenário: A decisão da comissão não encerra o processo. Agora, o parecer será apreciado pelo plenário da Câmara, onde os vereadores poderão confirmar ou reverter a decisão. Para a reprovação definitiva das contas, é necessária a maioria absoluta dos votos.
- Outras contas em análise: O presidente da Câmara, vereador Enzo Samuel (PDT), informou que existem outras prestações de contas da gestão de Dr. Pessoa tramitando na Casa. Algumas ainda estão sob análise da assessoria legislativa e das comissões temáticas, e deverão ser encaminhadas ao plenário nas próximas semanas.
- Impacto político: Caso a reprovação seja confirmada pelo plenário, Dr. Pessoa poderá ficar inelegível por até oito anos, o que inviabilizaria uma eventual candidatura em futuras eleições. A situação reforça o peso das irregularidades apontadas pelo TCE-PI e amplia os reflexos políticos do desgaste da sua gestão em Teresina.
