“Se for palanque é melhor não fazer”, diz Silvio sobre CPI

O prefeito de Teresina, Silvio Mendes (União Brasil), afirmou nesta quinta-feira (29) que a CPI do Rombo, proposta na Câmara Municipal, deve apurar os fatos, e advertiu que, se for usada como palanque político, “é melhor não fazer”. A Comissão Parlamentar de Inquérito vai investigar o rombo de mais de R$ 3 bilhões nas contas da Prefeitura.

O Que Aconteceu

• Prefeito defende apuração com responsabilidade: O prefeito Silvio Mendes afirmou que apoia a investigação dos indícios de desequilíbrio financeiro na Prefeitura de Teresina, mas alertou para o uso político da CPI. “Se for bem usada e bem conduzido terá resultado. Se for apenas um palanque político, é melhor não fazer”, declarou.

• CPI foi protocolada com 13 assinaturas: A proposta da CPI foi protocolada pelo vereador Dudu (PT), que conseguiu o apoio de outros 12 parlamentares. A expectativa é que a comissão seja instalada na próxima semana. A investigação ocorre após Silvio Mendes revelar a existência de uma dívida superior a R$ 3 bilhões, deixada pela gestão anterior.

• Vereadores que assinaram a criação da CPI: A CPI será formada com base nas assinaturas dos seguintes vereadores: Dudu Borges (PT); Joaquim do Arroz (PT); Elzuila Calisto (PT); João Pereira (PT); Inácio Carvalho (PT); Venâncio Cardoso (PT); Deolindo Moura (PT); Zé Filho (PSD); Eduardo Draga Alana (PSD); Daniel Carvalho (MDB); Carlos Ribeiro (PDT); Fernando Lima (PDT); Luis André (PL).

• Rombo revelado pelo prefeito: A CPI será aberta após Silvio Mendes declarar a existência de um rombo de mais de R$ 3 bilhões na Prefeitura. “A Prefeitura de Teresina está devendo aproximadamente R$ 3 bilhões. Isso é metade do dinheiro gasto durante todo ano para cuidar da cidade. […] Eu fui atrás, já que houve uma politização, estão dizendo que vão me convocar na Câmara, eu não tenho nenhum problema, nada a reparar”, disse Silvio.