A Polícia Civil, Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros foram acionados nesta terça-feira, dia 25, para retirar um corpo de um poço desativado em um terreno próximo ao aterro sanitário no Parque Jacinta, na zona sul de Teresina.
A suspeita? O corpo seria do jovem Alderlan Ferreira da Silva, 27, que está desaparecido desde a madrugada da última quarta-feira, dia 19, tendo sido visto pela última vez em um bar na Vila Dagmar Mazza, na zona sul de Teresina.
A informação anônima chegou a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (Dhpp). O poço é profundo – pode ter de 15 a 30 metros de profundidade – e por isso os bombeiros foram acionados para o resgate. O poço é insalubre: os bombeiros e policiais retiraram grande quantidade de entulho. Mas nada foi visto. “Não há mau cheiro, não há indícios [do corpo]”, disse o sargento Cantuário.
As buscas foram encerradas após horas de trabalho e não foi possível vasculhar o local por completo. O delegado Divanilson Sena ressaltou que não foi possível saber se o cadáver está no poço. Ele não descartou retornar ao local já que permaneceu a suspeita de que o corpo pode estar a cerca de 30 metros de profundidade, coberto por um material pedregoso depositado no fundo do poço em Teresina.
“Esse poço ficou bem alterado e foram utilizados os métodos disponíveis, mas não foi encontrado nenhum indício de um corpo. Não está descartado a gente retornar ao local e verificar novamente”, disse o delegado Divanilson Sena.

Moto Encontrada
O rastreador da motocicleta de Alderlan levou os policiais a encontrarem o veículo, com vestígios de sangue, no Parque Rodoviário, na zona sul de Teresina.
A mãe de Alderlan, dona Elisângela Ferreira, implora para encontrar o corpo do filho. Sem notícias, ela acredita que o jovem esteja morto. Os familiares acompanharam o trabalho de resgate. Mas nada foi encontrado apesar do grande esforço de todas as forças de Segurança.
Desaparecimento
A polícia investiga o envolvimento do jovem em uma briga no bar na Vila Dagmar Mazza. “Ele ficou com uma moça e teve uma briga com outra mulher que também queria ficar com ele. Um amigo dele viu e o levou próximo ao Promorar, mas uma delas ligou e ele voltou. Esse amigo relatou que ele se envolveu uma briga com um grupo de pessoas e ouviu uns tiros. Desde então estou nessa angústia”, disse a mãe Elisângela.