PF prende estrangeiros com cavalos-marinhos e barbatanas de tubarão no Piauí

Ação flagrou crimes ambientais e receptação de produtos ilegais em Parnaíba
Redação PI24h
  • Estrangeiros são presos pela PF com cavalos-marinhos e barbatanas de tubarão
  • Polícia Federal aponta crimes ambientais e possível receptação em Parnaíba
  • Espécies marinhas apreendidas estão protegidas por lei ambiental no Brasil

A Polícia Federal prendeu em flagrante, na noite desta quinta-feira (25), dois estrangeiros em Parnaíba, litoral do Piauí, por crimes ambientais e receptação. Os agentes apreenderam cavalos-marinhos e barbatanas de tubarão, espécies protegidas pela legislação ambiental do Brasil.

O Que Aconteceu

  • Ação em Parnaíba: A Polícia Federal realizou operação na noite desta quinta-feira (25) e prendeu em flagrante dois estrangeiros em Parnaíba, no litoral do Piauí. A ação ocorreu após monitoramento e resultou na apreensão de diversos animais e produtos marinhos.

  • Material apreendido: Os agentes localizaram cavalos-marinhos e barbatanas de tubarão, espécies protegidas pela legislação brasileira, cuja captura, depósito, transporte e comercialização só podem ocorrer com autorização expressa dos órgãos ambientais competentes.

  • Crimes investigados: As condutas identificadas configuram crimes ambientais previstos na Lei de Crimes Ambientais, que prevê penas mais severas quando se trata de espécies raras ou ameaçadas de extinção. Além disso, por serem oriundos de prática criminosa, os itens podem caracterizar também o crime de receptação, caso seja comprovado que os suspeitos tinham conhecimento da origem ilícita.

  • Procedimentos legais: O auto de prisão em flagrante foi lavrado na Delegacia da Polícia Federal em Parnaíba, onde os dois estrangeiros permanecerão custodiados até serem apresentados à Justiça Federal, que decidirá sobre as medidas a serem aplicadas.

  • Compromisso da PF: Em nota, a Polícia Federal destacou que os crimes contra a fauna marinha representam grave ameaça à biodiversidade e ao equilíbrio dos ecossistemas costeiros. A instituição reafirmou seu compromisso em combater delitos ambientais e proteger o patrimônio natural brasileiro.

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