PF investiga grilagem de terras da União em Cajueiro da Praia

Operação apura uso de idosos em esquema milionário no Piauí
Redação PI24h
  • PF apura fraude bilionária em terrenos da União no litoral do Piauí
  • Idosos eram usados para simular posse e legitimar grilagem de terras
  • Lotes eram revendidos com até 15.000% de valorização após fraude

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (25) a 3ª fase da Operação Tratado de Tordesilhas, que investiga um esquema de grilagem de terras da União em Cajueiro da Praia, no litoral do Piauí. Mandados de busca e apreensão foram cumpridos também em Parnaíba, após indícios de uso de pessoas de baixa renda para fraudar a posse de terrenos públicos e revendê-los com supervalorização milionária.

O Que Aconteceu

  • Deflagração da operação: A nova fase da Operação Tratado de Tordesilhas foi desencadeada pela Polícia Federal com o cumprimento de três mandados de busca e apreensão nas cidades de Cajueiro da Praia e Parnaíba, todos expedidos pela 1ª Vara Federal de Teresina. A ação tem como objetivo aprofundar as provas contra os envolvidos no esquema.

  • Uso de laranjas no esquema: As investigações revelam que pessoas de baixa renda, especialmente idosos, eram recrutadas para simular posse antiga de terrenos da União. Essas falsas posses eram usadas como base para a abertura de processos de regularização fundiária.

  • Negócios fictícios: A partir da posse simulada, os criminosos formalizavam contratos fraudulentos de compra e venda que sustentavam os pedidos junto à Secretaria de Patrimônio da União (SPU). O objetivo era transformar terras públicas em propriedades particulares.

  • Falsificação documental: A Polícia Federal identificou indícios de falsidade ideológica e de documentos forjados, que eram usados para dar aparência de legalidade aos processos. Essa fraude permitia o desmembramento das áreas com base na matrícula original do município.

  • Supervalorização e lucros ilícitos: Após a regularização fraudulenta, os terrenos eram desmembrados e revendidos com índices de supervalorização que chegavam a 15.000%, movimentando grandes quantias e consolidando os ganhos da organização criminosa.

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