Delegado executado a tiros tinha sido jurado de morte pelo PCC

Ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes é morto a tiros em Praia Grande
Redação PI24h
  • Ex-delegado-geral de SP é morto em emboscada em Praia Grande
  • Ruy Ferraz Fontes já havia sido jurado de morte pelo PCC em 2019
  • Investigação apura ligação do crime com facção criminosa em São Paulo

O ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, foi morto a tiros de fuzil nesta terça-feira (16) em Praia Grande, litoral paulista. Fontes já havia sido jurado de morte pelo PCC (Primeiro Comando da Capital) desde 2019, após a transferência de líderes da facção para presídios federais.

O Que Aconteceu

  • Execução em Praia Grande: O ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, foi morto a tiros de fuzil nesta terça-feira (16) em Praia Grande, no litoral paulista. O crime ocorreu em plena luz do dia e chamou atenção pelo modo de ação dos criminosos, que utilizaram táticas de emboscada típicas de organizações criminosas com experiência em execuções.

  • Histórico de ameaças do PCC: Fontes já era considerado alvo do Primeiro Comando da Capital (PCC) desde 2019, quando a facção determinou sua morte em represália à transferência de Marcola e outros 15 líderes do grupo para presídios federais. A denúncia apresentada pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) detalhou que a ordem para a execução partiu diretamente da cúpula da facção.

  • Atuação contra o crime organizado: Ao longo de sua carreira, Ruy Ferraz Fontes esteve à frente de investigações que resultaram no indiciamento de toda a cúpula do PCC no início dos anos 2000, tornando-se um dos principais inimigos da facção. Essa atuação fez com que seu nome fosse incluído entre os principais alvos do grupo, conforme denunciado pela promotora Silvia Vieira Marques.

  • Provas da ordem de execução: Em março de 2019, a Polícia Civil encontrou em uma residência na zona leste de São Paulo um bilhete assinado por lideranças do PCC que ordenava a morte do ex-delegado-geral. O documento reforçou o alerta de que havia um plano em andamento para eliminá-lo, o que desde então foi monitorado pelas autoridades.

  • Investigações sobre o crime: Até o momento, nenhum suspeito foi preso. A polícia e a Guarda Civil Municipal seguem mobilizadas na investigação para identificar os autores da execução. A desembargadora do TJSP, Ivana David, afirmou que a ação foi típica de criminosos experientes, ressaltando que a região de Praia Grande é conhecida por ser área de influência do PCC, o que aumenta a suspeita de ligação com a facção.

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