Piauiense é preso por engano no lugar de estelionatário do Pará

Mateus ficou três dias preso após ter dados clonados por golpista do Pará
Redação PI24h
  • Piauiense foi preso por engano após ter documentos clonados por suspeito no Pará
  • Estelionatário aplicou golpe de R$ 250 mil usando identidade falsa no Pará
  • Mateus ficou três dias preso até biometria identificar o verdadeiro criminoso em Goiás

O piauiense Mateus Sousa Gomes, de 28 anos, foi preso por engano em Parnaíba, no lugar de um estelionatário que clonou seus documentos e cometeu crime no Pará. Após três dias, ele foi solto quando a defesa conseguiu comprovar que o verdadeiro suspeito havia sido preso em Goiás.


O Que Aconteceu

  • Preso por engano: No dia 10 de fevereiro, Mateus Sousa Gomes foi preso em Parnaíba após um mandado de prisão expedido pelo Tribunal de Justiça do Pará (TJ-PA). O documento indicava o piauiense como responsável por um crime de estelionato cometido no Pará, incluindo seu nome, CPF e foto no mandado de prisão.

  • Golpe no Pará: O crime aconteceu em setembro de 2024, em Brejo Grande do Araguaia (PA). Um funcionário de uma loja denunciou que vendeu um trator avaliado em R$ 250 mil para o golpista, que pagou com um cheque de R$ 300 mil fraudado. A vítima devolveu R$ 50 mil ao criminoso e só descobriu o golpe ao tentar compensar o cheque no banco. Apesar de existir um contrato de compra e venda assinado com os dados do piauiense, o RG apresentado não correspondia ao de Mateus.

  • Documentos falsos: A defesa de Mateus conseguiu provar que sua assinatura foi falsificada e seus documentos, clonados. No mesmo dia de sua prisão, o verdadeiro criminoso, que também se chama Mateus, foi capturado em Piranhas (GO). A Polícia Civil do Pará utilizou a biometria para identificá-lo, constatando que ele usava documentos falsos.

  • Libertação: Mateus Sousa Gomes ficou preso por três dias na Central de Flagrantes de Parnaíba até que o TJ-PA reconheceu o erro e expediu o alvará de soltura. A Polícia do Pará continua investigando o caso, buscando os receptadores dos veículos adquiridos nos golpes, como um caminhão de R$ 180 mil obtido pelo mesmo método no Pará.

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