- Morte em exame: Empresário morre durante ressonância magnética em Santos
- Investigação em curso: Laudo do Serviço de Verificação de Óbito (SVO) classifica o caso como "morte suspeita"
- Esposa relata angústia: Sabrina Altenburg Penna, esposa de Fábio, descreveu os momentos de tensão em Santos
O empresário Fábio Mocci Rodrigues Jardim, de 42 anos, morreu durante um exame de ressonância magnética na cidade de Santos, no litoral de São Paulo. O caso ocorreu em uma clínica no bairro Vila Mathias, e a suspeita inicial é de infarto fulminante. Entretanto, um laudo preliminar do Serviço de Verificação de Óbito (SVO) classificou a morte como “suspeita”, e determinou exames no Instituto Médico Legal (IML).
O empresário Fábio Mocci Rodrigues Jardim, de 42 anos, morreu enquanto realizava um exame de ressonância magnética na cabeça, em uma clínica no bairro Vila Mathias, em Santos, no litoral de São Paulo. O caso ocorreu na última terça-feira (22), e sua esposa, Sabrina Altenburg Penna, aguarda os resultados da necrópsia para entender a causa da morte.
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Segundo Sabrina, o exame foi recomendado por um médico de Fábio após o empresário se queixar de sono excessivo durante o dia. O procedimento, que estava agendado para as 12h, só foi iniciado às 14h, depois de um longo período de espera. Fábio passou cerca de oito horas em jejum, mas, de acordo com Sabrina, ele estava tranquilo e não reclamou.
Durante o exame, Sabrina foi almoçar nos andares inferiores do prédio e, ao retornar, percebeu uma movimentação incomum de pessoas entrando e saindo da sala de ressonância. Preocupada, ela questionou os funcionários da clínica, que inicialmente afirmaram que Fábio estava bem, embora estivesse “agitado” durante o exame. Pouco tempo depois, dois profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionados, e Sabrina foi informada que Fábio havia sofrido um infarto fulminante.
Apesar da explicação inicial, o Serviço de Verificação de Óbito (SVO) emitiu um laudo classificando a morte como “suspeita”, solicitando exames adicionais ao Instituto Médico Legal (IML). De acordo com o documento, o SVO considerou “prudente e necessário” realizar exames necroscópicos e toxicológicos para verificar a possível exposição a outras substâncias.
Sabrina ainda lamenta a perda repentina de seu marido e aguarda respostas das autoridades sobre a real causa da morte. “Entrei com meu marido, saí com um papel na mão”, desabafou.
